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São Paulo promove sua primeira oficina de tutores
17 de outubro de 2013

O Estado de São Paulo realizou sua primeira Oficina de Tutores do projeto Caminhos do Cuidado – Formação em Saúde Mental (crack, álcool e outras drogas) para agentes comunitários de saúde e auxiliares/técnicos em enfermagem da Atenção Básica, no Centro Formador de Pessoal para a Saúde de São Paulo (CEFOR), com a participação de 85 alunos.

A abertura do evento contou com as presenças de Laura Santucci – Diretora Escola Técnica do SUS; Marco Aurélio Rezende do Departamento de Gestão da Educação na Saúde do Ministério da Saúde ; Carolina Rosa de Barros Feitosa, Diretora do Grupo de Desenvolvimento da Coordenadoria de Recursos Humanos da Secretaria Estadual de Saúde; Marcelo Pedra do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde; Cristina Guimarães do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz; Edelves Vieira Rodrigues, representando o Grupo Hospitalar Conceição; Claudio Barreiros representando a área técnica de Saúde Mental do Ministério da Saúde e Floriano de Barros Pereira Filho representando o COSEMS de SP.

Claudio Barreiras em discurso dirigido aos alunos disse:vocês passam a compor a frente de formação de professores em saúde de todas estas comunidades de SP, garantindo o direito dos trabalhadores do SUS a formação em saúde mental”.

Cristina Guimarães, do ICICT agradeceu às diretoras Carolina e Laura, que trabalharam muito para a realização da oficina antecipando o enorme desafio.

– Somos todos SUS e trazemos o compromisso com a saúde e do que podemos fazer diferente e melhor. Somos uma centena de pessoas que vão começar um novo sonho, mais um sonho lindo. Chamo a atenção, ainda, para o tamanho da composição desta mesa, tantos companheiros, um testemunho da rede de cooperação e colaboração que estamos criando e capilarizando para tornar o sonho realidade, completou.

Floriano, do Cosems SP, cumprimentou todos os parceiros que assumiram esta grande empreitada.

– O Cosems de SP tem bastante expectativa, que esta estratégia traga um crescimento importante na questão da saúde mental e dos problemas desta área, que sempre foram abordados pelos trabalhadores. Sabemos quanto tempo, desde a implantação do programa Saúde da Família, e quanto os trabalhadores da saúde mental vinham insistindo em sues territórios para que as equipes colocassem este tipo de problema na agenda e na pauta das políticas publicas. As visitas aconteciam nas residências e quando eram detectados casos de portadores de doenças mentais, usuários de droga, nenhuma ação era gerada, nem o PSF tinha uma estratégia organizada para enfrentamento dos problemas. Esta iniciativa do MS, GCH e Fiocruz vai virar a página desta questão da assistência em saúde mental, qualificando o tema e colocando na agenda dos gestores. Esse é um sério problema de saúde e precisa ser enfrentado, requer disposição das pessoas. Este Projeto deverá permitir uma mudança de paradigma e a transposição da barreira do preconceito. Por dever ético e profissional temos a obrigação de enfrentar esta questão e o poder público de organizar uma estratégia. E vocês serão agentes importantes neste trabalho.

Marcelo Pedra destacou a atenção integral. “A expectativa é de não mais falarmos da saúde mental na Atenção Básica e sim de atenção integral, sem divisões, além da possibilidade de trazer para o campo este tema. Corremos atrás dos efeitos e seremos mais atores e mais produtores de subjetividade”

Marco Aurelio Rezende ressaltou o papel da rede. “Enquanto executor deste projeto está vivenciando como fazer rede e construir um processo de trabalho de aprendizado. O DEGES que pensa a política de educação permanente no país e, aqui em particular, tem como meta a saúde mental, entende que esta política não é possível sem um trabalho de rede potente para produzir efeitos no trabalho do SUS e na população. Que este projeto produza quebra de paradigmas, o efeito no ACS e no técnico de enfermagem, bem como para toda a equipe do PSF. A expectativa é de que vocês, tutores, possam de fato abrir este diálogo, fazer rachaduras no processo de entendimento no usuário de saúde mental, trabalhando de fato de um modo diferente e, para isso, precisa permitir que este curso possa quebrar esses paradigmas, estar aberto a repensar a nossa prática, pensar o usuário de forma integral”.

Renata Pekelmann apresentou a programação lembrando que nos primeiros três dias ele está concentrado nas vivências que os tutores desenvolveram com os agentes, além da várias técnicas dentro das praticas pedagógicas. Os alunos fazem também uma leitura do caderno que será desenvolvido junto aos ACS e técnicos de enfermagem e, depois, leitura do caderno do aluno que será desenvolvido quando da dispersão. No terceiro e quarto momento a equipe será dividida para capacitação à distância e, no último dia será constituído de rodas de conversas temáticas e de unaa apresentação da gestão acadêmica. Os orientadores acompanharão os tutores ao longo do curso.

Ao final da abertura, as diretoras Carolina e Laura se reuniram com os tutores e orientadores para discutir a divisão de turmas no estado, por região de saúde, atrelando os tutores a cada escola técnica do SUS em sua área geográfica de SP. Para atender as 64 turmas foram formados 85 tutores e, estão sendo abertas mais 43 vagas em edital publicado ( https://www.caminhosdocuidado.fiocruz.br/processo-seletivo/sao-paulo/ )

Renata Pekelmann apresentou aos alunos toda a programação da oficina pedagógica que seria realizada durante cinco dias, lembrando que nos primeiros três dias ela estaria concentrada nas vivências que os tutores desenvolveram com os agentes, além da várias técnicas dentro das praticas pedagógicas. Os orientadores acompanharam os tutores ao longo da oficina. Dentro da programação, os alunos fizeram também uma leitura do caderno que será desenvolvido junto aos ACS e técnicos de enfermagem e, depois, a leitura do caderno do aluno que será desenvolvido quando da dispersão. No terceiro e quarto momento a equipe foi dividida para capacitação à distância e, o último dia constituído de rodas de conversas temáticas e de uma apresentação da gestão acadêmica.

 


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