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Segunda Oficina de Orientadores de Aprendizado é realizada no Distrito Federal
25 de novembro de 2013

A solenidade de abertura da Oficina Pedagógica de Orientadores de Aprendizado do Projeto Caminhos do Cuidado para os estados do Amazonas, Alagoas, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná e Tocantins aconteceu nesta quarta-feira (20/11/13), no Hotel Saint-Paul, em Brasília com encerramento no dia 22 de novembro.

Compondo a mesa de abertura do evento  a coordenadora estadual do Projeto Caminhos do Cuidado no Distrito Federal, Tereza Cristina Lira Leite; Mônica Durães, do Departamento de Gestão da Educação na Saúde do Ministério da Saúde e Edelves Vieira Rodrigues, coordenadora executiva do projeto.

Tereza Leite deu as boas-vindas em nome da diretora da Escola Técnica de Saúde de Brasília, Ena Galvão. Ela destacou o projeto na formação dos Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) do Distrito Federal. “Tem sido extremamente importante na formação de nosso Agente, e já tem dado resultados pelas regionais de saúde por onde começou. Estamos na expectativa pelos orientadores aqui selecionados de darmos mais um impulso a esse projeto”.

Mônica Durães, do Departamento de Gestão da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, afirmou que o “Caminhos do Cuidado” é um projeto muito importante, e integra o Programa Crack, é Possível Vencer fazendo parte do eixo cuidado. Ela acrescentou que projeto faz parte de um programa que é articulado pela Casa Civil, e envolve três esferas principais: Ministério da Saúde, Ministério da Justiça e Desenvolvimento Social.

“É uma ação muito importante porque vamos trabalhar, principalmente, com Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) e Auxiliares e Técnicos de Enfermagem (Atenfs). Os agentes fazem uma diferença grandiosa nos territórios”, destacou.

Falando aos candidatos a orientadores, a representante do Deges disse que eles tinham uma grande responsabilidade porque iriam lidar com os tutores, que segundo ela, são a alma do projeto. Ela lembrou que os tutores terão cinco encontros presenciais e que tudo é muito rápido e o objetivo final, os ACSs e ATENFs, precisa ser alcançado.

Foi preciso montar uma logística imensa pelas dimensões principalmente, as territoriais, que o projeto vai alcançar, disse Mônica. “Queremos a parceria de vocês nesse processo, e que a gente incorpore esse projeto no nosso dia a dia a partir de hoje”. Ela contou que, inicialmente, foi feito contato com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Grupo Hospitalar Conceição (GHC) e firmada a parceria contratual, contando com a expertise do GHC em saúde mental. Formada essa cooperação, o projeto foi estruturado, tanto na parte de logística como na pedagógica. Mas, desde o início, ele tem uma coordenação centralizada entre Ministério da Saúde, GHC e a unidade ICICT (Instituto de Comunicação e Informação em Ciência e Tecnologia) da Fiocruz.

“Quando eu falo que o Ministério é uma coordenação colegiada, embora seja um projeto da SGTE pensamos, conjuntamente, com o Departamento de Atenção Básica e com a Coordenação em Saúde Mental do Ministério da Saúde. Mas, desde o início a execução desse processo foi pensada para ser realizada pela  Rede de Escolas Técnicas do SUS, a RETSUS”. Mônica explicou que a rede é coordenada pelo Departamento de Gestão da Educação na Saúde, onde já existem 36 escolas, e esse número vai chegar a 40, já que foi aprovada a entrada de mais quatro escolas da rede municipal.  De acordo com Mônica, essas escolas são em sua maioria vinculadas às Secretarias Estaduais de Saúde, e alguma às Secretarias Municipais. Em algumas organizações nos estados, como é o caso do Rio de Janeiro, que tem a Fundação de Apoio à Escola Técnica- Faetec, ela é ligada à Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia, mas referenciada pela Saúde.

Mônica enfatizou que o processo de construção do projeto é muito dinâmico e que é preciso entendê-lo bem para que não haja problemas mais adiante. “Temos uma diretriz centralizada, porém vocês estão referenciados pelas Escolas Técnicas do SUS cada estado de cada local. Por exemplo, a Tereza Cristina, da Escola Técnica de Saúde de Brasília está assumindo a coordenação desse projeto no DF. E aí, quem tiver aqui como orientador vai estar extremamente ligado a ela , embora esteja sendo acompanhamento do ICICT, do GHC e do Ministério da Saúde”, ressaltou.

Edelves Vieira Rodrigues, coordenadora executiva do Projeto “Caminhos do Cuidado” apresentou o desenho do projeto e falou sobre a importância de ouvir e acolher. Ela explicou que o projeto é fruto de um pacto entre as instituições e está muito bem articulado nos Estados e junto aos Conselhos de Secretários Municipais de Saúde (Cosems) e reforçou os eixos que sustentam a proposta.

“Nós estamos nos articulando com a rede das ETSUS, que também são as grandes protagonistas desse processo. Em vez de falarmos de enfrentamento, porque parece que estamos em guerra, vamos pensar que a gente quer olhar de um outro jeito as pessoas que sofrem, e no seu sofrimento fazem o uso prejudicial de drogas”.

Edelves disse que os profissionais de saúde, em especial, aqueles que mais acolhem, que são os ACSs, os primeiros a receber a população, necessitam de ferramentas para trabalhar com essa realidade. “Às vezes há tanto preconceito em torno da saúde mental e do uso prejudicial de drogas, e quando você está em sofrimento na vida, o que você precisa é de uma escuta e de uma acolhida carinhosa. Esse curso pretende construir com essas equipes de Saúde da Família, esse olhar, esse cuidado, essa acolhida às pessoas que vem sofrendo”, disse. A coordenadora executiva informou que 30% dos problemas de saúde que chegam à Atenção Básica referem-se à Saúde Mental.

O curso tem a meta inicial prevista, de formar 290.760 Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) e Auxiliares e Técnicos de Enfermagem (ATENFs), esse número vem sendo atualizado.

Veja aqui a apresentação de Edelves Vieira

Renata Pekelman apresentou a contextualização do trabalho de orientador de aprendizagem e explicou suas atribuições e atividades ao longo do curso, tanto na atividade presencial de formação de tutores, como à distância por meio da Comunidade de Práticas.

Ela explicou que todo o material didático foi pensado junto com a equipe de educadores do projeto, que tem vasta experiência nas áreas de saúde mental e do uso de substâncias psicoativas, e foi validado por ACS e auxiliares e técnicos de enfermagem. Renata disse ainda que depois de elaborado, todo material foi lido e discutido e algumas modificações foram feitas a partir das sugestões trazidas pelos Agentes.

Veja aqui a apresentação de Renata Pekelman

O momento de descontração da abertura da oficina ficou por conta da dinâmica da teia, onde cada participante, entre alunos e membros da equipe, falaram um pouco de si.


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